martedì 14 giugno 2011

Machado de Assis • Memórias Póstumas de Brás Cubas

Anteprima - Antestreia Edizioni dell’Urogallo
Urogallo.Clássicos 2



“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.„

Entre Março e Dezembro de 1880, a Revista Brasileira publicava, então sob a forma de folhetim, as Memórias Póstumas de Brás Cubas, escritas por Machado de Assis. No ano seguinte, as ditas Memórias vão ao prelo, para serem publicadas sob a forma de livro, com a chancela da Tipografia Nacional. Dirão mais tarde os académicos que esta obra introduziu o realismo no Brasil; classificações à parte, o facto é que a obra permanece das mais originais e inovadoras da literatura brasileira.

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