Post bilingue: italiano-português
Esposizione di un gruppo di 13 disegni della collezione del Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) di Lisbona che riproducono l’insieme degli affreschi eseguiti sulla facciata di Palazzo Milesi a Roma dalla coppia di artisti Polidoro da Caravaggio e Maturino da Firenze negli anni venti del Cinquecento. Questi disegni, che comprendono due lavori del portoghese António Campelo (c.1550-1570), intendono sottolineare l’importanza dell’arte pubblica nella città di Roma per la formazione e il tirocinio artistico di giovani artisti, italiani e stranieri, che incominciarono ad arrivare nella Città Eterna a partire dal XVI secolo.
A Roma, all’inizio de secolo XVI, erano di moda le facciate dipinte con affreschi monocromatici e temi ispirati ai bassorilievi dell’antichità, introdotti nella città dalla coppia di artisti Polidoro da Caravaggio (c.1499-1543) e Maturino da Firenze (?-1528). Fra tutte si distingue la facciata di Palazzo Milesi dipinta verso il 1527, poco prima del sacco di Roma. Fu molto elogiata dal trattatista Giorgio Vasari, che le diede un risalto internazionale, e i temi in essa rappresentati, il vigore scultoreo delle figure e il dinamismo delle composizioni suscitarono grande sensazione per le novità che introdussero.
Nei decenni successivi questi affreschi furono abbondantemente copiati da numerosi artisti, italiani e stranieri, che si trasferivano nella Città Eterna, poiché copiare le opere dei maestri recenti, o quelle prodotte nell’Antichità, fu per secoli la base della formazione e dell’apprendistato degli artisti. Questa piccola ma significativa raccolta di disegni della collezione del Museo, copie della facciata di Palazzo Milesi, realizzati da autori italiani e portoghesi, pone la questione dell’importanza dell’arte pubblica nella formazione degli artisti e del modo in cui si diffondevano i nuovi modelli che a quel tempo si affermavano nell’arte europea.
A Roma, all’inizio de secolo XVI, erano di moda le facciate dipinte con affreschi monocromatici e temi ispirati ai bassorilievi dell’antichità, introdotti nella città dalla coppia di artisti Polidoro da Caravaggio (c.1499-1543) e Maturino da Firenze (?-1528). Fra tutte si distingue la facciata di Palazzo Milesi dipinta verso il 1527, poco prima del sacco di Roma. Fu molto elogiata dal trattatista Giorgio Vasari, che le diede un risalto internazionale, e i temi in essa rappresentati, il vigore scultoreo delle figure e il dinamismo delle composizioni suscitarono grande sensazione per le novità che introdussero.
Nei decenni successivi questi affreschi furono abbondantemente copiati da numerosi artisti, italiani e stranieri, che si trasferivano nella Città Eterna, poiché copiare le opere dei maestri recenti, o quelle prodotte nell’Antichità, fu per secoli la base della formazione e dell’apprendistato degli artisti. Questa piccola ma significativa raccolta di disegni della collezione del Museo, copie della facciata di Palazzo Milesi, realizzati da autori italiani e portoghesi, pone la questione dell’importanza dell’arte pubblica nella formazione degli artisti e del modo in cui si diffondevano i nuovi modelli che a quel tempo si affermavano nell’arte europea.
FACCIATE DIPINTE – Desenhos do Palácio Milesi no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa
de 25 de Março a 12 de Junho.
Exposição em torno de um grupo de 13 desenhos da colecção do Museu Nacionale de arte Antiga (MNAA) de Lisboa reproduzindo o conjunto de frescos executados na fachada do Palácio Milesi, em Roma, pela dupla de artistas Polidoro da Caravaggio e Maturino da Firenze, na década de 1520. Estes desenhos, em que se incluem dois do português António Campelo (activ.1550-1570) colocam a questão da importância da arte pública existente na cidade de Roma para a formação e treino artístico dos jovens artistas, italianos e estrangeiros, que começaram a afluir à Cidade Eterna a partir do século XVI.
Em Roma, no início do século XVI, estiveram na moda as fachadas pintadas com frescos monocromáticos e temas inspirados nos baixos-relevos da Antiguidade, introduzidos na cidade pela dupla Polidoro da Caravaggio (c.1499-1543) e Maturino da Firenze (?-1528). Entre todas, destacou-se a fachada do palácio Milesi, pintada cerca de 1527, pouco antes do Saque de Roma. Muito elogiada pelo tratadista Giorgio Vasari, o que lhe deu projecção internacional, os temas nela representados, o vigor escultural das figuras e o dinamismo das composições causaram sensação pelas novidades que introduziram.
Ao longo das décadas seguintes estes frescos foram abundantemente copiados por inúmeros artistas, italianos e estrangeiros, que se deslocavam à Cidade Eterna, já que copiar as obras dos mestres recentes ou as produzidas na Antiguidade, foi, durante séculos, a base da aprendizagem e do treino artístico. Este pequeno mas significativo conjunto de desenhos da colecção do museu, cópias da fachada do Palácio Milesi, de autores italianos e portugueses, coloca a questão da importância que teve a arte pública na formação dos artistas e a forma como se difundiam os novos modelos que então surgiam na arte europeia.
Em Roma, no início do século XVI, estiveram na moda as fachadas pintadas com frescos monocromáticos e temas inspirados nos baixos-relevos da Antiguidade, introduzidos na cidade pela dupla Polidoro da Caravaggio (c.1499-1543) e Maturino da Firenze (?-1528). Entre todas, destacou-se a fachada do palácio Milesi, pintada cerca de 1527, pouco antes do Saque de Roma. Muito elogiada pelo tratadista Giorgio Vasari, o que lhe deu projecção internacional, os temas nela representados, o vigor escultural das figuras e o dinamismo das composições causaram sensação pelas novidades que introduziram.
Ao longo das décadas seguintes estes frescos foram abundantemente copiados por inúmeros artistas, italianos e estrangeiros, que se deslocavam à Cidade Eterna, já que copiar as obras dos mestres recentes ou as produzidas na Antiguidade, foi, durante séculos, a base da aprendizagem e do treino artístico. Este pequeno mas significativo conjunto de desenhos da colecção do museu, cópias da fachada do Palácio Milesi, de autores italianos e portugueses, coloca a questão da importância que teve a arte pública na formação dos artistas e a forma como se difundiam os novos modelos que então surgiam na arte europeia.
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