Alla ripresa delle attività della nostra Associazione, vogliamo ricordare il gemellaggio con il Blog-Revista Culturas e Afectos Lusófonos, il cui Autore ed Editore è il nostro amico Carlos Morais dos Santos (nella foto), personalità di alto profilo culturale e civile, fra i più autorevoli e attivi esponenti del mondo lusofono presenti oggi sul web.
Nel corso del 2011, svilupperemo ulteriormente la nostra collaborazione con il Blog-Revista creato e diretto da Carlos. Cominciamo col pubblicare un suo poema, O SILÊNCIO E A PALAVRA EXATA, “O LOGOS”, composto nel 2003.
Se qualcuno dei nostri autorevoli lettori volesse cimentarsi in una traduzione “letteraria” del poema, saremmo lieti di pubblicarla su questa pagina.
Ringraziamo intanto Carlos Morais dos Santos per il testo che ci ha inviato e per la sua amabile e preziosa collaborazione.
Nel corso del 2011, svilupperemo ulteriormente la nostra collaborazione con il Blog-Revista creato e diretto da Carlos. Cominciamo col pubblicare un suo poema, O SILÊNCIO E A PALAVRA EXATA, “O LOGOS”, composto nel 2003.
Se qualcuno dei nostri autorevoli lettori volesse cimentarsi in una traduzione “letteraria” del poema, saremmo lieti di pubblicarla su questa pagina.
Ringraziamo intanto Carlos Morais dos Santos per il testo che ci ha inviato e per la sua amabile e preziosa collaborazione.
O SILÊNCIO E A PALAVRA EXATA
“O LOGOS”
A palavra será de ouro
Quando é justa e perfeita
Mas o silêncio é sepulcral
Quando é de mau agouro
Ou quando o silêncio enjeita
A palavra sagrada e lustral
O silêncio será a eloquência
Do indizível, quando se manifesta
Por valorosas e justas acções
E por nobres pensamentos
Mas o silêncio não cala a ausência
Da coragem que se empresta
Aos justos deveres sem omissões
Nos grandes e oportunos momentos
Dizem: “Palavras as leva o vento”
Quando não têm força e vigor
Mas quando transmitem ideias
E carregam elevado sentimento
São tão eternas como o amor
E são a luz com que incendeias
A força do audaz pensamento
Na luta por um mundo melhor
A palavra é sempre uma arma
Indestrutível como a vida
Podem morrer muitos seres
Mas a palavra não desarma
Sobrevive à morte sofrida
Faz história e tem poderes
Que a eternizam invencida
A palavra é luz e claridade:
Quando clama pela verdade
Enaltece o bem da humanidade
Defende o direito à liberdade
Luta pela merecida igualdade
Mobiliza o amor da fraternidade
Une a riqueza natural da diversidade
Cultiva a grandeza da solidariedade !
Mas Se o silêncio não for de ouro
E se a palavra não for de prata
Se, calar, for demissão e não decoro
Se a palavra feita punhal fere e mata
Então, que se calem as vozes ocas
Que se condenem as acções loucas
E construamos um Novo Templo
Onde, em metais puros se forge
“A Palavra Perdida”, EXATA !
Carlos Morais dos Santos
In Sossego Intranquilo
Hugin Editores, Nov.2003
Cônsul da Ass.Intern. Poetas Del Mundo
Escritor, ensaísta, poeta, fotógrafo
“O LOGOS”
A palavra será de ouro
Quando é justa e perfeita
Mas o silêncio é sepulcral
Quando é de mau agouro
Ou quando o silêncio enjeita
A palavra sagrada e lustral
O silêncio será a eloquência
Do indizível, quando se manifesta
Por valorosas e justas acções
E por nobres pensamentos
Mas o silêncio não cala a ausência
Da coragem que se empresta
Aos justos deveres sem omissões
Nos grandes e oportunos momentos
Dizem: “Palavras as leva o vento”
Quando não têm força e vigor
Mas quando transmitem ideias
E carregam elevado sentimento
São tão eternas como o amor
E são a luz com que incendeias
A força do audaz pensamento
Na luta por um mundo melhor
A palavra é sempre uma arma
Indestrutível como a vida
Podem morrer muitos seres
Mas a palavra não desarma
Sobrevive à morte sofrida
Faz história e tem poderes
Que a eternizam invencida
A palavra é luz e claridade:
Quando clama pela verdade
Enaltece o bem da humanidade
Defende o direito à liberdade
Luta pela merecida igualdade
Mobiliza o amor da fraternidade
Une a riqueza natural da diversidade
Cultiva a grandeza da solidariedade !
Mas Se o silêncio não for de ouro
E se a palavra não for de prata
Se, calar, for demissão e não decoro
Se a palavra feita punhal fere e mata
Então, que se calem as vozes ocas
Que se condenem as acções loucas
E construamos um Novo Templo
Onde, em metais puros se forge
“A Palavra Perdida”, EXATA !
Carlos Morais dos Santos
In Sossego Intranquilo
Hugin Editores, Nov.2003
Cônsul da Ass.Intern. Poetas Del Mundo
Escritor, ensaísta, poeta, fotógrafo
2 commenti:
De facto o autor é uma presença imprescindível na cultura lusófona,embora pouco conhecido mesmo em Portugal.
Um abraço
Que beleza a participação do escritor e poeta português - Carlos Morais dos Santos - em tão expressivo site.
Parabéns.
Lúcia Helena Pereira
www.outraseoutras.blogspot.com
xiscada@hotmail.com
Posta un commento