domenica 17 giugno 2012

GLOSAS n. 5 - MARCOS PORTUGAL

Il quinto numero della rivista semestrale Glosas, che promuove la divulgazione del patrimonio musicale portoghese, è dedicato al compositore Marc’Antonio Portogallo, nella ricorrenza dei 250 anni dalla nascita. La rivista è prodotta dal MPMP, movimento patrimonial pela música portuguesa.



Marcos António da Fonseca Portugal (Marcos Portugal), noto in Italia come Marc’Antonio Portogallo, fu un compositore, organista e direttore d’orchestra portoghese (Lisbona 1762 – Rio de Janeiro 1830). Nel settembre del 1792, dopo gli studi in patria e l’avvio di una brillante carriera, giunse in Italia, dove visse a Napoli fino al 1800, sviluppando un’intensa attività di compositore e direttore d’orchestra. Nella capitale partenopea, ma anche a Parma, Venezia, Milano, Firenze e Roma rappresentò la prima di ben 21 opere, la maggior parte di carattere buffo, con centinaia di repliche e migliaia di rappresentazioni in Italia e tutt’Europa.

Elisabeth Vigée-Lebrun, Angelica Catalani
Tornato a Lisbona nel 1800, ricoprì gli incarichi di Maestro di Cappella del Seminario Patriarcale e di Direttore del Real Teatro de S. Carlos, dedicandosi soprattutto alla composizione di opere serie. Ben 12 drammi, i cui ruoli principali erano quasi sempre destinati espressamente al celebre soprano italiano Angelica Catalani, che fra gli anni 1801 e 1806 fu la prima donna seria del Real Teatro de São Carlos. Nonostante le importanti funzioni ricoperte a Lisbona, tornò spesso in Italia dove godeva di grande fama per lo straordinario successo delle sue opere.
Nel 1811, per espressa volontà del Re, si trasferì con la corte portoghese a Rio de Janeiro, dove la famiglia reale si era rifugiata in seguito all’invasione del Portogallo da parte delle truppe francesi. Qui ricevette l’incarico di Maestro delle Loro Altezze Reali gli Infanti e operò nella Cappella Reale, componendo musica per la celebrazione dei principali eventi di carattere religioso, sociale e politico. Opere, realizzate su commissione, per rappresentare lo splendore e la grand'eloquenza della Corona portoghese. La produzione di questo periodo è quasi esclusivamente di carattere religioso.
Nel 1815 tornò per un breve soggiorno in Italia, a Milano, dove scrisse l'Adriano in Siria per il Teatro Re.
Rientrò a Rio de Janeiro nel 1821, e divenne cittadino brasiliano qualche anno dopo. Questo perché l’articolo 6. § 4º della prima Constituição do Brasil, del 1824, consentiva ai cittadini portoghesi residenti in Brasile di acquisire automaticamente la nazionalità brasiliana. Marcos Portugal compose anche un Hino da Independência do Brasil, che fu eseguito per decine di anni nelle commemorazioni dell’Indipendenza del Brasile, proclamata il 7 settembre 1822.
Il deterioramento delle sue precarie condizioni di salute (aveva già subito due attacchi apoplettici nel 1811 e 1817) non gli permisero di rientrare in patria insieme al Re, e morì a Rio de Janeiro nel 1830.
Complessivamente compose oltre 50 opere teatrali e molta musica sacra. Una produzione vasta che rispecchia l’influsso delle scuole veneziana e napoletana, e lo rese uno dei musicisti portoghesi più rappresentativi della sua epoca.

Domenico Condito





sabato 16 giugno 2012

Archivio Segreto del Vaticano: Espansione Portoghese Documentazione
Arquivo Secreto do Vaticano: Expansão Portuguesa Documentação

Opera coordinata da / Obra coordenada por José Eduardo Franco
Lisboa: Esfera do Caos, 2011
Post bilingue: italiano – português


Italiano
L’Archivio Segreto del Vaticano, solitamente considerato uno dei più riservati al mondo, è indubbiamente uno dei templi mitici della sapienza, con la quale soltanto la Biblioteca di Alessandria, la più importante dell’antichità, può rivaleggiare. In realtà, quella che era la biblioteca privata del Papa, ha accumulato, nel corso dei secoli, informazioni uniche, inedite e preziose sui circa duemila anni di storia della Chiesa nell’ambito del suo intercambio con il mondo degli Uomini. Quest’opera in tre volumi vuol rendere nota una parte di questo immenso archivio, rivelando una documentazione sconosciuta che si riferisce all’epoca dell’Espansione Portoghese fino al XX secolo. Realizzata da una vasta equipe di ricercatori che ha approfondito lo studio della Nunziatura di Lisbona contenuta nell’Archivio Segreto del Vaticano, quest’opera monumentale costituisce uno strumento di ricerca essenziale per la conoscenza della storia, della politica, della religione e della società nel quadro delle relazioni tra il Portogallo e le vaste regioni del suo Impero Ultramarino.

Português
O Arquivo Secreto do Vaticano, que vulgarmente se considera um dos mais reservados do mundo, é, sem dúvida, um desses templos míticos da sabedoria, com o qual talvez apenas a biblioteca de Alexandria, a maior da Antiguidade, possa rivalizar. Na realidade, aquela que era, afinal, a biblioteca privada do Papa, tem acumulado, ao longo dos séculos, informação única, inédita e preciosa acerca dos dois mil anos de história da Igreja no seu intercâmbio com o mundo dos Homens. Com esta obra em três Tomos pretende-se desvendar uma parcela desse imenso arquivo, revelando documentação desconhecida e referente ao período da Expansão Portuguesa até ao século XX. Preparada por uma vasta equipa de investigadores que durante cerca de década e meia analisou o fundo da Nunciatura de Lisboa patente no Arquivo Secreto do Vaticano, esta obra monumental assume-se como um instrumento de pesquisa essencial para o conhecimento da história, da política, da religião e da sociedade no quadro das relações de Portugal com as vastas regiões do seu Império Ultramarino.

Esta obra é composta por uma caixa com 3 volumes
Caixa em cartão de 3mm | Volumes em capa dura, com miolo cosido à linha | 2.986 páginas | 13.811 documentos | Glossário | Índice Antroponímico e Toponímico com 195 páginas

Tomo I
Costa Ocidental de África e Ilhas Atlânticas
Coordenação Científica
Arnaldo do Espírito Santo
Manuel Saturino Gomes

Tomo II
Oriente
Coordenação Científica
João Francisco Marques
José Carlos Lopes de Miranda

Tomo III
Brasil
Coordenação Científica
Luís Machado de Abreu
José Carlos Lopes de Miranda

Coordenação Geral
José Eduardo Franco
CLEPUL, Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Prefácio
Roberto Carneiro
Presidente do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa

giovedì 14 giugno 2012

A entrada do Núncio Apostólico em Lisboa (1693)

Conferência pela Prof.ª Susana Varela Flor (IHA-FLUL)/RTEACJMSS), no âmbito do 2º Ciclo de Conferências: Relações Luso-italianas na época medieval e moderna
Lisboa dos Italianos: Arte e História (Sécs. XIV-XVIII)

19 de Junho de 2012 | 18.00 | FCSH - Edifício I&D 
(Sala Multiusos 3, piso 4)
Av. de Berna, 26C - Lisboa
Entrada Livre


Informações | e-mail

Organização
Em colaboração com: Ambasciata d'Italia, Sociedade de Geografia di Lisbona, Centro de História de Além-Mar, Museo Nacional de Arte Antiga

venerdì 8 giugno 2012

II Festival Internacional de Polifonia Portuguesa

De 13 a 17 e de 21 a 24 de Junho 2012


A Fundação Cupertino de Miranda vai realizar o II Festival Internacional de Polifonia Portuguesa nos dias 13, 14, 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24, com a participação da Cappella Musical Cupertino de Miranda e do Organista Lugder Lohmann, realizando uma sucessão de 12 concertos, 12 visitas guiadas e 1 prova de vinhos, com entrada gratuita.
Com este Festival pretende-se retomar a tradição da Polifonia Portuguesa dos séculos XVI e XVII e tem como objectivo principal divulgar o reportório da Polifonia Portuguesa, neste período, em que a música Portuguesa atingiu o seu apogeu.
O II Festival Internacional de Polifonia Portuguesa decorre em locais únicos do Barroco do Norte de Portugal e Galiza, concretamente em Santiago de Compostela.
À semelhança do ano anterior será editado um livro com textos sobre os monumentos onde se realizam os concertos e sobre a polifonia portuguesa, o qual, será distribuído graciosamente pelo público nos concertos.
Nesta 2ª edição do Festival são apresentados uma selecção de composições de músicos portugueses de projecção internacional.
Sob a direcção artística de Luís Toscano a programação incluirá obras de Pedro de Escobar (c.1465-c.1535), Pedro de Cristo (c.1550-1618), Duarte Lobo (c.1565-1646), Pedro de Araújo (c.1615-1695), entre outros músicos de reconhecimento internacional.
No Bom Jesus, em Braga, obra única do Barroco, que no ano passado celebrou os seus 200 anos, realiza-se um Seminário "O Barroco e a Polifonia em Portugal", com a participação especial dos Professores José Manuel Tedim, José Meco, Fátima Eusébio, Owen Rees e José Abreu.
Espera-se que este ano seja uma continuação do sucesso alcançado no ano anterior.

Sé de Braga - Catedral de Santa Maria de Braga – Portugal

PROGRAMA

13 JUNHO
21h30 - Igreja Matriz, Mosteiro de São Bento, Santo Tirso

14 JUNHO
21h30 - Igreja Mosteiro do Divino Salvador de Moreira, Maia

15 JUNHO
21h30 - Catedral Santa Maria de Braga (Sé), Braga

16 JUNHO
18h00 - Mosteiro de São Martinho de Tibães, Braga
22h00 - Igreja de São Gonçalo, Amarante

17 JUNHO
18h00 - Sacristia da Igreja do Bom Jesus, Braga
22h00 - Igreja do Bom Jesus, Braga
23h00 - Prova de vinhos, Escadaria do Bom Jesus, Braga

21 JUNHO
22h00 - Igreja São Domingos, Viana do Castelo

22 JUNHO
21h30 - San Martín Pinario, Santiago de Compostela

23 JUNHO
22h00 - Igreja (Beneditina) da Nossa Senhora do Terço, Barcelos
22h00 - Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, Ponte de Lima

24 JUNHO
18h00 - Igreja de Santa Maria de Landim, Vila Nova de Famalicão
22h00 - Igreja Nossa Senhora de Oliveira, Guimarães

+ info.: 252 301 650

mercoledì 30 maggio 2012

Lasciare l'orma: os passos de Filippo Juvarra na cidade de Lisboa

Conferência pela Prof.ª Giuseppina Raggi (CHAM, FSCH, UNL-UAç), no âmbito do 2º Ciclo de Conferências: Relações Luso-italianas na época medieval e moderna
Lisboa dos Italianos: Arte e História (Sécs. XIV-XVIII)

5 de Junho de 2012 | 18.00 | Museu Nacional de Arte Antiga
Rua das Janelas Verdes, 1249-017 Lisboa
Entrada Livre


Informações | e-mail

Organização
Em colaboração com: Ambasciata d'Italia, Sociedade de Geografia di Lisbona, Centro de História de Além-Mar, Museo Nacional de Arte Antiga

martedì 29 maggio 2012

RACCONTI DI NAUFRAGIO
di Carlo Colombo


Racconti di naufragio – 1
Historia tragico-marittima: la rivincita della letteratura
Come il contro canto di un’epopea diventa cifra dell’eroismo di un popolo

Racconti di naufragio – 2
Sogni di sogni: lo strano caso di Emilio Salgari e Fernando Pessoa

Racconti di naufragio – 2
Sogni di sogni: lo strano caso di Emilio Salgari e Fernando Pessoa

Sugli opposti modi di evadere, o finire vittima dei propri e altrui sogni

We are such stuff / As dreams made on; and our little life / Is rounded with a sleep
Noi siamo della stoffa / Di cui sono fatti i sogni; e la nostra piccola vita / È circondata di sonno
Somos do mesmo material / Do que se tecem os sonhos; nossa pequena vida / Está rodeada de sonho
(Shakesperare, La Tempesta)

Antilia, l'Isola delle Sette Città,
in una mappa del Quattrocento
“L’isola delle sette città[1] è esistita e fu creata dalla fantasia d’un pazzo?”. È una domanda singolare ad aprire un breve e disperso racconto di Emilio Salgari. “L’isola delle sette città” si trova nella raccolta “Per terra e per mare”, proposta dall’editore Aragno nel 2004. Narra la leggenda di una città sommersa e di un capitano che, partito alla sua conquista, si trova a vivere un sogno di cui resterà prigioniero. L’idea che la congiunzione coordinata abbia sostituito per errore una disgiuntiva non è improbabile. Poco più avanti, la scoperta dell’America viene anticipata all’inizio del XV secolo, evidentemente per un errore. Che l’autore o l’editore non si siano curati di sanarli, questi errori, ha poca importanza. Tanto più che il lettore finisce per scorgere un significato ulteriore, in quella coordinata: che la fantasia, anche di un pazzo, possa creare un’isola, fino a donarle la condizione dell’esistenza. A domanda, Salgari risponde: “Se si bada ai marinai portoghesi, parrebbe che [l’isola delle sette città] fosse realmente esistita, perché assicurano che quando il mare è limpido, intorno alle isole Canarie si scorgono talvolta, sotto le onde, delle enormi masse biancastre, che hanno la forma di chiese e di palazzi e nel convento di Oporto si mostra l'effige del cavaliere che ne fece la conquista. Comunque sia la leggenda è così interessante che ora ve la voglio narrare”. Gli elementi sono un vecchio naufrago, ridotto alla pazzia e tradotto alla corte di Enrico il navigatore, un cavaliere pronto a fare l’impresa, una ragazza amata e abbandonata, una maledizione e un nuovo naufragio. Proprio alla descrizione della tempesta, e al tentativo di don Fernando de Ulmo di domarla, è dedicata buona parte del racconto. Così Salgari interpreta per istinto narrativo la storia tragico-marittima delle scoperte portoghesi

Un altro tema lo lega invece a Pessoa: il sogno. Una volta naufragato, don Fernando si risveglia sull’isola leggendaria al cospetto del sovrano. Da secoli, costui era in attesa di un emissario del re di Portogallo, a cui cedere l’isola. L’ingresso di una principessa porta a compimento la maledizione, che porta don Fernando a risvegliarsi una seconda volta, invecchiato, nei panni del naufrago pazzo che aveva generato lo storia. Ora è lui ad essere ripescato e portato a Lisbona, dove alla corte di re Giovanni perpetuerà la leggenda dell’isola delle sette città. È la stessa logica del sognatore prigioniero dei sogni altrui, rappresentata da Fernando Pessoa nel dramma statico “Il marinaio” e risolta da Antonio Tabucchi, in un articolo che conclude la traduzione del testo pessoano (Einaudi, 1988). 

L’enigma ha i contorni di un sogno, riferito alle altre due, da una di tre donzelle che vegliano una quarta, morta. Il sogno riguarda un naufrago addormentato, che sogna a sua volta una patria mai avuta. Un giorno, sull’isola in cui il marinaio è naufragato, approda una nave, ma il marinaio non c’è più: “Forse è ritornato in patria. Ma in quale?”, si chiede una vagliatrice. Tabucchi trova la risposta in una sciarada: “Egli, che è sogno di un sogno – scrive del marinaio, – si libera sovvertendo il sogno, o ripercorrendolo in senso contrario, cioè sognando chi lo sogna”. Lo stesso artificio (in fondo cos’è una leggenda se non un sogno collettivo?) non riesce al protagonista del racconto di Salgari, che al contrario termina i suoi giorni scrutando il mare che bagna le Canarie, prigioniero di un sogno divenuto sortilegio: “Fu sepolto nella chiesa di Las Palmas e sulla sua tomba fu scolpito un vecchio che dall’alto della scogliera guarda il mare colle braccia incrociate.

E dell’isola delle sette città? Mistero sempre. Che fosse però realmente esistita verso il finire del XV secolo, nessuno lo pose mai in dubbio. I marinari portoghesi e gl’isolani delle Canarie affermano anche oggidì che in mezzo al mare dei Sargassi di quando in quando vedono sorgere dal profondo delle acque dei getti densi di vapore che fanno delle ecatombe di pesci e che poi emergono delle rupi che qualche tempo dopo torneranno a scomparire. Sono le rive dell’isola delle sette città, che in causa delle commozioni sotterranee vengono spinte verso la superficie? È probabile”. Il mistero, che sopravvive al naufrago di Salgari, è invece svelato, sebbene in maniera enigmatica, dal marinaio di Pessoa. Attraverso il sogno di una patria inesistente, egli si libera dal sogno che altri sognano di lui, fino a diventare reale: “Perché il marinaio non potrebbe essere l’unica cosa reale in tutto questo, e noi e tutto il resto solo un suo sogno?”, intuisce una vegliatrice. Nella risposta, la specifica di un dubbio risolutore: “Forse si muore perché non si sogna abbastanza”.

© Carlo Colombo


[1] Isola delle Sette Città è uno dei nomi attribuiti alla leggendaria Antilia, o Isola di San Brandano, dal nome del monaco irlandese avventuratosi nell’Atlantico alla ricerca del Paradiso Terrestre secondo la Navigatio Sancti Brendani Abbatis. Le carte quattrocentesche, come la nautica del Pizzigano del 1424 o quella di Battista Becario nel 1435, la collocano in prossimità delle isole Azzorre. Proprio una di queste, São Miguel, è stata per qualche tempo identificata con l’Isola delle Sette Città, a causa dei sette villaggi, noti appunto come Sete Cidades, che attorniano un lago interno di origine vulcanica. Nei secoli XV e XVI si ricordano almeno cinque spedizioni di navi portoghesi, partite alla ricerca della leggendaria isola. Le ultime furono condotte dai capitani Álvar Núñez Cabeza de Vaca e Francisco Vásquez de Coronado, che si concentrarono al largo della Florida. È probabile che le isole Antille rappresentino il risultato di tanti sforzi.

Bibliografia
Emilio Salgari, “Per terra e per mare”, Aragno, 2004
Fernando Pessoa, “Il marinaio” nella traduzione di A. Tabucchi, Einaudi, 1988

José de Almada Negreiros (1893 – 1970)
Retrato de Fernando Pessoa, 1964 - Olio su tela
Colecção Centro de Arte Moderna, Fundação Calouste Gulbenkian
Copyright © Laura Za

domenica 27 maggio 2012

Racconti di naufragio – 1
Historia tragico-maritima: la rivincita della letteratura

Come il contro canto di un’epopea diventa cifra dell’eroismo di un popolo

“E il naufragar m'è dolce in questo mare”. Con ogni probabilità, Giacomo Leopardi non conobbe che l’opera maggiore della letteratura portoghese. I Lusiadi di Luis Vaz de Camões sono presi e ripresi nello Zibaldone. Ne ‘La sera del dì di festa’ tornano versi del primo canto. Tuttavia, a echeggiare nell’ultimo verso dell’Infinito è un’altra opera, non meno suggestiva. La Historia tragico-maritima di Bernardo Gomes de Brito, è data per la prima volta alle stampe nel 1534. Inizia un genere letterario: il racconto di naufragio. L’eco di quelle pagine risuona nel Lord Jim di Conrad, come in Jonathan Swift, Jules Verne o in Manuel Garcia Marquez. Se oggi il naufragio è topos letterario, l’elemento di novità all’epoca non fu trascurabile. In Portogallo, l’epopea delle scoperte e l’apertura della Carriera das Indias aveva fin lì generato pagine di gloria. Era venuto il tempo di un contro canto. La rappresentazione di un disastro, autentico terrore di ogni marinaio, si prestò all’operazione messa in atto da un autore, la cui celebrità non fu mai tale da colmare, come per Camões, le lacune biografiche con aneddoti leggendari. In fondo, chi mostra l’opposto volto della luna splendente, non può chiedere troppe celebrazioni. Le cronache dei naufragi del galeone São João, della Conceição e della São Paulo sull’isola di Sumatra, della São Tomé, indecorosamente incagliata nella esotica Terra dei Fumi, o del São Francisco, salpato per il vicereame di Goa con una flotta meno sfortunata e disperso lungo il tragitto, smentiscono in parte le abilità marinare dei portoghesi. Di conseguenza, una certa curiosità dovevano destare le regioni per cui l’opera non venne mai osteggiata da un’Inquisizione all’apice della potenza, o di altre autorità sorveglianti sulla opportunità di pubblicare testi, almeno in apparenza tanto scarsamente celebrativi.

Fu Antonio Tabucchi ad appagarla per primo. Il saggio che conclude l’unica edizione italiana, Einaudi 1992, elenca e riassume le numerose licenze che accompagnano le altrettanto numerose ristampe della Historia. La più significativa sembra essere quella firmata nel 1734 da Francisco Xavier de Santa Teresa, accademico reale e chierico dell’ordine di San Francesco. Della raccolta dei cinque clamorosi naufragi, costui diede “due interpretazioni destinate a diventare costanti della cultura portoghese”. Così Tabucchi spiega il valore storico dei naufragi, nel contesto di una letteratura nazionale poggiata sui flutti e sulle onde: “Nella celebrazione di un eroismo senza ricompensa materiale (i tesori lasciati ‘no coração do Océano’), di un eroismo, dunque, per così dire gratuito, che vale in sé e per sé e non per ciò che conquista, egli [il censore, ndr] inizia l’interpretazione metastorica e misticheggiante che nel Novecento troverà il suo divulgatore nel Saudosismo e il suo geniale cantore nel Ferdinando Pessoa di Mensagem. Nella rivendicazione della superiorità di quell’Oceano […] definisce, forse inconsapevolmente, la fisionomia della storia del Portogallo, perlomeno dal Cinquecento ai giorni nostri: una storia che si è fatta sull’oceano e oltre l’oceano, voltando le spalle all’Europa, proiettata verso le civiltà extra-europee, in continua tensione e confronto con esse”. Lo stesso meccanismo sarà destinato a sottendere ogni naufragio che la letteratura europea sarà fatta carico di narrare. Per quanto sconfitto, c’è qualcosa di eroico nel semplice marinaio, o nel capitano, o nel poeta, a cui sia riservato in sorte di naufragare. È il fascino della sfida che l’uomo rinnova con gli elementi, l’ebbrezza di una rivalsa di questi su quello. Che si chiami divina punizione o umano errore, ha importanza secondaria. È il primato della fantasia che conta su ogni realtà. È la temerarietà dell’impresa, anche solo concepita, a soverchiare ogni considerazione sul risultato ottenuto. Singolare ed unico sarà quindi chi tenta di praticarla. Sia un paese europeo ed insieme extra-europeo come il Portogallo, o quel bizzarro eroe, sconfitto dai mulini a vento.

© Carlo Colombo

Bibliografia
Bernardo Gomes de Brito, Storia tragico-marittima, Einaudi, 1992

Histórias Breves e Admiráveis
de Soror Maria do Céu

Literatura Feminina do Barroco Português | Antologia
Editado por Anabela Galhardo Couto

Os textos que integram a presente antologia «Metáforas das Flores» e « Apólogos de algumas Pedras Preciosas » são um conjunto de curiosíssimas narrativas breves de Soror Maria do Céu, publicadas pela primeira vez em 1735. Rosas, tulipas, jasmins, rubis, pérolas, safiras são alguns dos protagonistas destas delicadas histórias que oferecem ao leitor saborosas e tocantes meditações sobre a arte de bem viver. Estes textos singulares espelham o essencial da linha criadora da Autora e resumem o encantamento do seu universo criativo: escrita figural suspensa de um imaginário onde o reino vegetal e mineral constituem uma espécie de alfabeto precioso e perfumado com o qual se escreve o sentido da vida.

Anabela Galhardo Couto


SOROR MARIA DO CÉU foi uma das vozes literárias mais singulares e inspiradas do panorama das letras portuguesas do período barroco. Nasceu em 1658 no seio da família ilustre dos Távora e em Lisboa ingressou no Mosteiro da Esperança, onde permaneceu até à data da sua morte em 1753. Ali no espaço confinado da cela se entregou à liberdade e à fantasia da criação. Muito aclamada e conceituada na época, com obra publicada em Espanha, os seus escritos conquistaram um público fiel e entusiasta de leitores. A sua vastíssima produção vai do teatro ao romance, da poesia à biografia. Num estilo fulgurante mas contido, as suas criações emprestaram uma tonalidade original à estética barroca, jogando com um universo alegórico permeado de delicadas princesas, belos pastores, aves e rios misteriosos que passam mensagens de inquietação metafísica.

ANABELA GALHARDO COUTO é licenciada em Filosofia e doutorada em Literatura Portuguesa. Professora Associada no IADE, é também Professora convidada na Universidade Aberta de Lisboa e na Università degli Studi della Tuscia, onde atualmente é titular de Letteratura e Cultura dei Paesi di Lingua Portoghese – Cátedra Pedro Hispano. Investigadora em vários centros de investigação dentro e fora de Portugal, tem publicado estudos nos domínios da literatura e da cultura do período barroco e dos estudos de género. Contam-se entre os últimos títulos publicados: Uma Arte de amar: Ensaio para uma cartografia amorosa, Lisboa 2006; Gli Abiti Neri: Letteratura Femminile del Barocco Portoghese, Roma 2007; Mulheres que Escrevem, Mulheres que Lêem: Repensar a Literatura pelo Género, Lisboa 2008; Variações sobre Sexo e Género, Lisboa 2009; Teaching Subjectivity:Travelling Selves for Feminist Pedagogy, Utrecht 2010.

mercoledì 16 maggio 2012

Sonhos e Imaginação - Racconti con Figure

Omaggio ad António Tabucchi a Firenze
Stampe di MATRIZ, una cooperativa di stampe d'arte del Portogallo
Acácio de Carvalho, Céu Costa, Mami Higuchi, Júlia Pintão & Ricardo Da Silva

21 maggio – 10 giugno 2012
Inaugurazione: lunedì 21 maggio alle ore 18:30

Gli artisti mettono in mostra i loro rispettivi lavori presso il Palazzo Jules Maidoff for the Visual Arts della SACI. Sono come un gruppo di amici in visita ad una vecchia conoscenza ispiratrice, che ha giocato un ruolo molto importante nelle loro vite. Jules Maidoff è un Membro Onorario del Matriz sin dal 2006. Sia Jules Maidoff che Mary Beckinsale hanno regalato, sin dal primo momento, un'enorme spontaneità alle nostre attività.
La mostra Sonhos e Imaginação / Racconti con Figure presenta una collezione di lavori che sono il risultato di progetti individuali di un gruppo di artisti capaci di rispettare e sostenere le proprie differenze, uniti come sono dallo stesso amore per la stampa d'arte. Il titolo italiano, Racconti con Figure, non è una traduzione del titolo portoghese, ma è simile per significato, un modo quasi ambiguo di rendere omaggio al toscano d'origine António Tabucchi. Un'amante dell'eredità di Pessoa, Tabucchi è divenuto una figura rispettata sia come insegnante che come studioso del grande poeta portoghese. Come scrittore, i suoi romanzi e le sue poesie hanno deliziato i lettori grazie alla loro delicatezza ed al loro modo speciale di lasciare qualcosa d'inspiegato, così come la sua malinconia e l'atmosfera oscura con cui parla della vita e delle emozioni.
L'amore di Tabucchi per le arti visive è trasmesso in modo esplicito nel suo libro Racconti con Figure:
"Spesso la pittura ha mosso la mia penna. Se in un lontano pomeriggio del 1970 non fossi entrato al Prado e non fossi rimasto prigioniero davanti a Las Meninas di Velazquez, incapace di uscire dalla sala fino alla chiusura del museo, non avrei mai scritto II gioco del rovescio".

La Galleria MAIDOFF è aperta dal lunedì al venerdì ore 9-19, ingresso gratuito.

Jules Maidoff Gallery - SACI
Via Sant'Egidio, 14
Firenze
www.saci-florence.edu
gallery@saci-florence.edu

mercoledì 2 maggio 2012

Um Percurso de Italianização: Os Desenhos dos Galli Bibiena em Lisboa em meados do século XVIII

Conferência pela Doutora Alexandra Gago da Câmara (UAb), no âmbito do 2º Ciclo de Conferências: Relações Luso-italianas na época medieval e moderna
Lisboa dos Italianos: Arte e História (Sécs. XIV-XVIII)

8 de Maio de 2012 | 18.00 | FCSH - Edifício I&D 
(Sala Multiusos 2, piso 4)
Entrada Livre


Informações | e-mail

Organização
Centro de História de Além-Mar, FCSH-UNL|UAç
Instituto de História de Arte, FCSH-UNL
Università della Tuscia-Viterbo
Università Roma Tre

CHAM - Centro de História de Além-Mar
Av. de Berna, 26-C 1069-061 Lisboa Portugal
Tel: (+ 351) 21 797 21 51 Fax: (+ 351) 21 790 83 08

mercoledì 25 aprile 2012

25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!

O 25 Abril também é italiano


Em Itália, o dia 25 de Abril também é feriado nacional. O fim do fascismo italiano coincide com a data da queda do Estado Novo.
A data 25 de Abril marcou a história da Europa. Apesar de “25 Aprile” e "25 de Abril" não serem o mesmo, ambos estão irremediavelmente ligados ao fim do fascismo.
O “25 Aprile” deu-se em Itália em 1945. Os "partigiani" (guerrilheiros anti-fascistas) e as forças aliadas protagonizaram a libertação da ocupação das tropas nazis, pondo fim à ameaça do fascismo ressurgir no seu panorama político.
Maria Pia Mottini é cidadã italiana residente em Portugal e professora de italiano no Conservatório de Música do Porto. Segundo a professora, “muita gente sofreu no final da guerra, muita gente moreu”. “Esta última fase levou muita gente para os campos de concentração, trouxe muita fome, destruição, doenças... Faltava tudo! A Itália de 44 e 45 era uma Itália completamente destruída”, concluiu.
O fascismo estava comprometido desde o desembarque dos aliados na Sícilia no Verão de 1943. A 25 de Julho do mesmo ano, o órgão máximo do fascismo decide derrubar e prender o "Duce", devido aos seus fracassos militares. Em 1944, o rei Vitor Emanuel rende-se aos Aliados e declara guerra à Alemanha nazi, que apoiara anteriormente. Entretanto, Hitler ajuda Mussolini a fugir. O italiano constitui a República Social Italiana a norte do país. Iniciou-se, assim, um período bastante negro, onde ao movimento de resistência contra os alemães se juntou a guerra civil entre os "partigiani" e os combatentes da República Social.
Pia Mottini, quando era mais nova, morava numa pequena aldeia a norte de Itália. Lembra-se de ver as “pessoas a chorar”, quando se tocava o tema da resistência ao fascismo. Na sua aldeia “houve também mais do que uma família que ficou sem familiares, na guerra na Rússia. Muitos ficavam adormecidos pelo caminho, sem forças para avançarem”.
O 25 de Abril italiano foi o fim tão desejado e esperado de uma história estremamente dramática. As pessoas sentiam-se finalmente livres e com vontade de recomeçar, o que levou ao "boom económico", continua a professora, contando a história que lhe foi transmitida um dia pelos seus pais e avós.
“Os nossos familiares tentavam, sobretudo, chamar-nos a atenção para que não se voltassem a cometer os mesmos erros do passado e se defender sempre a liberdade”, lembra Pia Mottini, que não consegue compreender o ressurgir de movimentos de extrema-direita, em especial ligados ao fenómeno do futebol.
Com os tempos, o "25 Aprile" tem caído no esquecimento. “Já não é tão falado e vivido”, de acordo com a cidadã italiana. “Há sempre uma vertente política (a esquerda), programas de televisão, actividades que recordam o que se passou durante a Guerra”, mas “já não se fazem aqueles desfiles” como antigamente. “Os italianos mantêm o espírito de protesto, desde os tempos do Império Romano, mas não o revolucionário”, comenta Pia Mottini.

Milene Marques

25 de Abril 1945-2008… 2011… sempre!

lunedì 23 aprile 2012

Lisbona – Igreja de São Roque
INAUGURATO IL RESTAURO DELLA CAPELA DE SÃO JOÃO BAPTISTA

L’opera straordinaria, commissionata dal Re D. João V, fu realizzata interamente a Roma, su progetto degli architetti italiani Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, e poi trasportata a Lisbona su tre navi.


Lo scorso 19 aprile, è stato presentato a Lisbona il restauro della Capela de São João Baptista, un capolavoro assoluto dell’arte sacra di tutti i tempi. La cappella si trova all’interno della Igreja de São Roque, fondata nel XVI secolo, che fu la prima e la più importante chiesa dei Gesuiti in Portogallo. L’opera, commissionata dal Re del Portogallo D. João V agli architetti italiani Luigi Vanvitelli e Nicola Salvi, fu realizzata interamente a Roma fra il 1742 e il 1747. Vi lavorarono 130 artisti, seguendo un rigoroso progetto architettonico ed estetico, che prevedeva fra l’altro la realizzazione di preziosi oggetti di culto, paramenti sacri ed elementi ornamentali. La corte portoghese seguì da vicino la realizzazione dell’opera, inviando a Roma João Frederico Ludovice, orafo e architetto di origine tedesca. A lavori ultimati, la Capela fu consacrata dal papa Benedetto XIV, prima d’essere smontata e trasportata a Lisbona con l’ausilio di ben tre navi. Rimontata nella Igreja de São Roque, fu inaugurata nel 1752, regnante D. José I.
La Capela de São João Baptista si distingue per la ricchezza dei materiali di rivestimento e la straordinaria qualità dei mosaici. Quello centrale rappresenta il Battesimo di Cristo da parte di San Giovanni Battista. Lo scrittore portoghese Fernando Pessoa la definì “un’opera d’arte suprema”, “notevole non solo per il suo valore materiale e artistico, ma anche perché non esiste forse in nessun luogo un’opera del genere, con la quale poterla comparare”. Il Tesoro della Capela de São João Baptista è esposto permanentemente nel Museu de São Roque annesso alla chiesa. Si tratta d’una collezione d'arte sacra, oreficieria e paramenti liturgici unica al mondo, fatta oggetto di pregevoli studi scientifici di rilevanza internazionale.
Il restauro della Capela, avviato nel mese di novembre del 2011, è stato portato a termine a marzo di quest’anno. Quello degli elementi in pietra e metallo è stato affidato a una équipe tecnica coordinata da Belmira Maduro, mentre il trattamento della base dell’altare, coordinato da Margarida Cavaco, è stato eseguito dall’Instituto dos Museus e da Conservação, attraverso il Departamento de Conservação e Restauro, con la collaborazione scientifica del Laboratório José Figueiredo. Significativo il contributo di specialisti italiani. Il restauro dei mosaici della Capela è stato realizzato da Enrico Montanelli (Conservazione e Restauro di Beni Culturali ed Opere d’Arte) con il coordinamento di Carlo Stefano Salerno dell’Instituto Centrale per il Restauro di Roma, la collaborazione del Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia dell’Universidade Nova de Lisboa, e la direzione scientifica di Solange Muralha dell’Unidade da Investigação VICARTE (Vidro e Cerâmica para as Artes).
Un intenso programma di visite guidate, mostre e conferenze si protrarrà fino al 26 maggio 2012 per celebrare e promuovere l’evento. Alcune delle conferenze saranno svolte in lingua italiana con traduzione simultanea (vedi programma).

Domenico Condito


Il Battesimo di Cristo – Mosaico della Capela de São João Baptista
(Foto di Laura Za ©)


Capela de São João Baptista
(Foto di Laura Za ©)


Alcuni elementi del Tesoro della Capela de São João Baptista
esposti nel Museu de São Roque
 (Foto di Laura Za ©)

sabato 21 aprile 2012

Lisboa - Livros Italianos na grande livraria dos duques de Bragança na primeira metade do século XVI: geografia, cultura e poder

Conferência pela Doutora Ana Isabel Buescu (FCSH/UNL), no âmbito do 2º Ciclo de Conferências: Relações Luso-italianas na época medieval e moderna
Lisboa dos Italianos: Arte e História (Sécs. XIV-XVIII)

24 de Abril de 2012 | 17.30 | Sociedade de Geografia de Lisboa
Rua das Portas de Santo Antão, 1000-1150 Lisboa
Entrada Livre


Informações | e-mail

Organização
Centro de História de Além-Mar, FCSH-UNL|UAç
Instituto de História de Arte, FCSH-UNL
Università della Tuscia-Viterbo
Università Roma Tre

CHAM - Centro de História de Além-Mar
Av. de Berna, 26-C 1069-061 Lisboa Portugal
Tel: (+ 351) 21 797 21 51 Fax: (+ 351) 21 790 83 08

OLHARES SOBRE O FADO

Concorso Fotografico sul Fado


L’Associazione culturale italo-portoghese Tu-Cá-Tu-Lá con il patrocinio di SevenMuses MusicBooks e la partecipazione dell’Associazione culturale Qubì e dell’Arci Torino vuole celebrare il Fado, riconosciuto bene immateriale patrimonio dell’umanità dall’Unesco, con un concorso fotografico!

La sfida è quella di cogliere, non attraverso l’ascolto ma attraverso lo sguardo, tutta l’essenza del Fado: i luoghi che lo ispirano, i luoghi dove si suona e si canta, le persone che lo mettono in scena e quelle che se ne lasciano rapire. Il Fado tradizionale e le sue rivisitazioni, i suoi colori e le sue sfumature. Sguardi, espressioni, mimica, posture, vestiti, scialli, pettinature, chitarre, atmosfere, umori, testi, storie, poesie, narrazioni…
Le migliori opere verranno esposte e le foto vincitrici premiate la sera dell’8 giugno presso l’Associazione Qubì di Torino in occasione dell’inaugurazione della mostra personale sul Fado del fotografo Ivano Cetta.

A seguire, il regolamento e il modulo di partecipazione al concorso (in italiano e portoghese).



“Atenção, que se vai fotografar o Fado!”

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